quinta-feira, 22 de agosto de 2019

LANÇAMENTO DARKSIDE BOOKS: ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS - LEWIS CARROLL

A Darkside está lançando três edições de Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll! É isso mesmo? Siiiim... três lindas edições: Classic Edition, Limited Edition, Baby Edition!




Alice no País das Maravilhas é a obra infantil mais conhecida de Charles Lutwidge Dodgson, publicada a 4 de julho de 1865 sob o pseudônimo de Lewis Carroll.



CLASSIC EDITION: Para os leitores que não abrem mão dos clássicos a edição apresenta texto clássico de Lewis Carroll, ilustrações originais de John Tenniel, poemas, fotografias raras, textos complementares e um projeto gráfico que remete aos encantamentos da época + Caderneta exclusiva



BABY EDITION: Dentro do selo Caveirinha, para que Alice continue encantando novas gerações, chega a versão tão doce quanto um biscoito mágico, com ilustrações originais - adaptadas ao público infantil - em preto e branco para que as crianças possam dar cores à imaginação + Lápis de colorir.



LIMITED EDITION: Bela e diferenciada edição com texto clássico de Lewis Carroll, ilustrações inéditas da artista brasileira Mika Takahashi, poemas, fotografias raras e textos complementares + Caderneta exclusiva.



Escolha a mais bonita, se for capaz.

terça-feira, 6 de agosto de 2019

Toni Morrison, escritora ganhadora do Prêmio Nobel de Literatura, morre aos 88 anos

Lamentamos informar que Toni Morrison, escritora americana e ganhadora do Prêmio Nobel de Literatura em 1993, morreu dia 05/08 aos 88 anos.




Nascida em 18.02.1931, em Ohio, foi a primeira mulher negra a ganhar o Nobel de Literatura. A escritora era conhecida por obras que descrevem o obstáculos enfrentados pela população negra ao longo da história americana.

No discurso que proferiu ao receber o Nobel, Morrison disse: "Nós morremos. Esse pode ser o significado da vida. Mas nós fazemos linguagem. Essa pode ser a medida de nossas vidas." 

Dentre seus livros mais conhecidos estão "O olho mais azul", "Sula" e "Amada". "O Olho mais azul" foi seu romance de estreia em 1970 e nela é contada a história de Pecola Breedlove, uma criança negra que sonhava em ter olhos azuis como a atriz Shirley Temple.

RESENHA: APENAS UM OLHAR - HARLAN COBEN - EDITORA ARQUEIRO

Olá pessoal!

Hoje quero falar do livro enviado pela Tag Experiências Literárias, para os assinantes da Tag Inéditos, em comemoração ao seu aniversário de 5 anos. A obra foi escrita por Harlan Coben e integrou o kit do mês de julho/2019.




O livro apresenta um dos meus estilos literários favoritos. Já havia lido Harlan Coben e seus thrillers são muito dinâmicos! Há sempre uma narrativa muito rápida e envolvente, mas, no caso específico de Apenas um Olhar, achei que a obra ganhou um gás a partir do meio o que me fez ler mais de 200 páginas em um dia.

A premissa da história é interessante: acontecimentos do passado voltam a assombrar os personagens e uma mãe, Grace Lawson, se vê em meio a erros e mentiras que colocam em risco sua família e prometem novos acontecimentos catastróficos. 

O livro tem início com uma revelação feita por um assassino profissional a um Procurador Federal. Tal fato aparentemente não tem ligação com a história o que acaba nos instigando a tentar descobrir a relação desse fato com os eventos que passam a se desenrolar nas páginas subsequentes. 

Após essa revelação somos apresentados a Grace, a qual foi pisoteada em um show de rock o que lhe gerou sequelas físicas e emocionais. No entanto, atualmente é uma pintora feliz, mãe de 2 filhos e casada com Jack Lawson. Todavia, após localizar uma foto antiga em meio as suas fotos recém-reveladas, na qual há a presença de seu marido mais jovem e uma moça com um X no rosto sua vida vira do avesso, eis que após ser questionado Jack simplesmente desaparece e ela parte em sua busca.

Grace acaba intrigada com a situação, eis que desconhece as pessoas na foto, salvo a impressão de uma delas ser uma versão jovem de Jack. Fora isso, ela sente que há algo de errado e até mesmo assustador com o fato da moça ao lado de seu marido estar com um X marcado em seu rosto.


Esses são os fatos principais (sem spoilers) através dos quais se desenrolam as mais de 400 páginas do livro. Grace sai em busca se seu marido e, principalmente, tenta descobrir quem colocou essa foto em meio as suas. Nessa jornada pessoas perigosas do passado e do presente acabam colocando a vida da família de Grace em risco.

Como mencionei antes achei a história bem envolvente a partir de sua metade para o final, mas alguns personagens considero que mereciam algumas informações adicionais por parte do autor.

Gostei da introdução de Charlaine como uma heroína secundária, pois não era alguém com habilidades especiais, mas sim uma personagem crível com a inteligência e engenhosidade facilmente atribuídas a uma pessoa real. Embora seja uma obra de ficção foi, ao lado de Grace, uma das personagens mais sólidas.

Nós recebemos as informações necessárias sobre o passado de Grace, mas não considero suficiente o que o livro apresenta para tornar verossímil sua ligação com Carl Vespa. A mera existência de uma tragédia num show de rock, que gerou uma perda inimaginável para Vespa, não parece algo que justificasse sua eterna proteção e cuidado com a personagem. Na verdade, considerando que Grace seria responsável por investigar, de modo amador, o sumiço de seu marido achei muito conveniente a existência de um mafioso que lhe era devoto.

Eric Wu foi outro personagem que me incomodou um pouco. Consigo visualizar a criança maltratada e torturada que se torna um adulto malvado, mas não consegui conceber o momento em que esse assassino frio se torna alguém que auxilia Larue em seu plano de vingança. Nesse ponto, acredito que Coben poderia ter se aprofundado um pouco mais na ligação entre ambos, pois não me pareceu que Wu iria receber algum dinheiro pelo que estava fazendo nem que tivesse sentimentos suficientes para se importar com alguém.



Todos os personagens tiveram sua participação esclarecida o que mostra a qualidade e o bom domínio de Coben sobre a obra. O mais importante não era saber quem matava, mas sim quem havia arquitetado todo plano. Passei boa parte do livro desconfiando de tudo e de todos.

A história tem muitas camadas e reviravoltas o que a torna uma viagem de descoberta tanto para a protagonista quanto para os leitores. Tudo que ocorreu vem da complexidade do coração humano. Não é que as pessoas envolvidas na tragédia do show de rock fossem más, mas apenas fizeram escolhas inadequadas que as obrigam a viver as consequências nefastas. Apenas um olhar nos mostra que independentemente do tempo os erros e as mentiras do passado acabam sempre por vir à tona.