segunda-feira, 24 de setembro de 2018

LANÇAMENTOS: COLEÇÃO PIPOQUINHA - EDITORA INTRÍNSECA

Oi galera!

Nesse mês a Editora Intrínseca está lançando a Coleção Pipoquinha, em que vai recriar em livros os grandes clássicos do cinema. As edições serão ilustradas e direcionadas para o público infantil. A coleção tem capa dura, formato 28,4 X 23,2 x 0,8 cm, 48 páginas e tem seu lançamento oficial previsto para o dia 25 de setembro de 2018:


Acredito que ninguém além do Capitão América tenha passado 70 anos congelado, mas para garantir apresento abaixo um pequeno resumo dos livros...

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Esqueceram de mim – Coleção Pipoquinha, de Kim Smith
Kevin McCallister é um menino de 8 anos que, chateado com a mãe, deseja que sua família desapareça. E o desejo se realiza! Sozinho em casa na véspera de Natal, Kevin tem que aprender a se virar e usa suas artimanhas infantis para se defender de dois ladrões insistentes.

De volta para o futuro – Coleção Pipoquinha, de Kim Smith
Marty McFly é um adolescente com problemas em casa e que tem um amigo cientista que inventa uma máquina do tempo. Sem querer, Marty viaja trinta anos pra trás, e agora precisa descobrir não só como voltar para casa, mas também como consertar a confusão que ele criou na vida dos próprios pais quando jovens.

E.T. – O Extraterrestre, de Kim Smith
O menino Elliott encontra uma criatura muito diferente e descobre que seu novo amigo vem de outro planeta. Juntos, eles tentam achar um jeito de mandar o E.T. de volta para casa e, no caminho, aprendem importantes lições sobre coragem, amizade e o poder da imaginação.

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O trabalho de Kim Smith capta os melhores momentos dos filmes através de imagens divertidas para as crianças de qualquer idade. 

Espero que vocês não percam!

Bjs

A PEQUENA CAIXA DE GWENDY - Stephen King e Richard Chizmar

Boa noite, Pessoal.

Já está disponível em Pré-Venda o livro A Pequena Caixa De Gwendy, o qual se trata de uma parceria de Stephen King e Richard Chizmar.

O livro já havia sido anunciado pela Editora Suma no início do mês de setembro/2018! A obra terá 168 páginas, será em formato capa dura com miolo especial e vai trazer ilustrações internas.

R$ 49,90 - Saraiva
R$ 29,90 - Amazon (eBook)
R$ 49,90 - Livraria Cultura

Resultado de imagem para A Pequena Caixa De Gwendy Sinopse: A pequena cidade de Castle Rock testemunhou alguns eventos estranhos ao longo dos anos, mas existe uma história que nunca foi contada... até agora.
Viaje de volta a Castle Rock nesta história eletrizante de Stephen King, o mestre do terror, e Richard Chizmar, autor premiado de A Long December. O universo misterioso e assustador dessa pacata cidadezinha do Maine já foi cenário de outros clássicos de King, como Cujo e A zona morta, e deu origem à série de TV da Hulu.
Há três caminhos para subir até Castle View a partir da cidade de Castle Rock: pela rodovia 117, pela Estrada Pleasant e pela Escada Suicida. Em todos os dias do verão de 1974, Gwendy Peterson, de doze anos, vai pela escada, que fica presa por parafusos de ferro fortes (ainda que enferrujados pelo tempo) e sobe em ziguezague pela encosta do penhasco.
Certo dia, um estranho a chama do alto: “Ei, garota. Vem aqui um pouco. A gente precisa conversar, você e eu”. Em um banco na sombra, perto do caminho de cascalho que leva da escada até o Parque Recreativo de Castle View, há um homem de calça jeans preta, casaco preto e uma camisa branca desabotoada no alto. Na cabeça tem um chapeuzinho preto arrumado.
Vai chegar um dia em que Gwendy terá pesadelos com isso.

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Ficha Técnica
Título original: GWENDY'S BUTTON BOX
Tradução: Regiane Winarski
Páginas: 168
Formato: 14.00 X 21.00 cm
Acabamento: Capa dura
Lançamento: 15/10/2018
ISBN: 9788556510754
Selo: Suma de Letras

Autores:


Só tenho mais uma coisinha para acrescentar: King é rei! Imagem relacionada

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quarta-feira, 6 de junho de 2018

GANHADOR DO PRÊMIO PULITZER DE FICÇÃO 2018 SERÁ LANÇADO NO BRASIL PELA EDITORA RECORD

Boa noite, Pessoal!

Não sei se vocês já sabem, mas o escritor americano Andrew Sean Greer, que ganhou o Prêmio Pulitzer de ficção por sua obra "Less", terá seu romance lançado neste ano pelo Grupo Editorial Record.


O livro de Andrew Sean Greer narra a vida de Arthur Less, um romancista fracassado prestes a fazer 50 anos, que sai da cidade para fugir do convite de casamento do seu ex-namorado dos últimos 9 anos. É a comédia de um homem que foge das humilhações do amor, da meia-idade e do fracasso ao aceitar convites que levam a uma viagem ao redor do mundo. E de volta, finalmente, para enfrentar seu demônio final: ele mesmo.

Durante a atribuição dos Pulitzer, na Universidade de Columbia, em Nova Iorque, o júri classificou a obra como sendo "um livro generoso, musical na sua prosa e expansivo na sua estrutura e alcance, sobre envelhecer e a natureza essencial do amor".


"O riso é apenas uma parte da alegria de ler este livro ... deslumbrante, encantador e maravilhoso" - Christopher Buckley,  New York Times.

 Andrew Sean Greer é o autor vencedor do Prêmio Pulitzer de seis obras de ficção, incluindo os best-sellers The Confessions of Max Tivoli  e Less. Ele divide seu tempo entre sua casa em São Francisco e a residência do escritor da Fundação Santa Maddalena na Toscana, onde ele é o Diretor Executivo.

sábado, 2 de junho de 2018

Uma casa no fundo de um lago - Novo livro de Josh Malerman

Boa noite, leitores!

Eis que trago novidades... 💗💗💗


Para animar o sábado de vocês informo que a Intrínseca já está disponibilizou para pré-venda junto a Amazon o novo livro de Josh Malerman, autor de Caixa de Pássaros e Piano vermelho: Uma casa no fundo do lago.

 Sinopse: James e Amélia têm dezessete anos. Em comum, além da idade, têm o fato de estarem um a fim do outro e de serem tomados pelo nervosismo quando James chama Amélia para sair. Mas tudo parece perfeito para um primeiro encontro: um passeio de canoa pelos lagos, levando um cooler cheio de sanduíches e cervejas.

À medida que se aprofundam na exploração, os dois chegam a um lago escondido e encontram algo impressionante debaixo d'água. Um lugar perigosamente mágico: uma casa de dois andares com tudo que tem direito — móveis, um jardim, uma piscina e uma porta da frente, que está aberta.

Enquanto, fascinados, vasculham o imóvel e tentam passar uma boa impressão para o outro, cresce o medo. Será que um local misterioso como aquele esconde alguém — ou algo — vivo? Uma coisa é certa: depois de mergulhar nos mistérios da casa no fundo do lago, a vida deles jamais voltará a ser a mesma.

O livro tem 160 páginas e o lançamento previsto para 25.07.2018! 

 JOSH MALERMAN é escritor, músico, cantor e compositor da banda de rock The High Strung e autor de Piano vermelho e Caixa de pássaros, que está sendo adaptado pela Netflix e conta com Sandra Bullock no elenco. Josh mora no Michigan, Estados Unidos, com a noiva.

"Só porque a casa está vazia, não significa que não tem ninguém dentro."


Estou ansiosa para ler... minha dúvida é se será tão bom quanto Caixa de Pássaros ou se vou me decepcionar assim como com Piano Vermelho. Na torcida pela primeira opção!

E ai, ficaram tão curiosos quanto eu? Não esqueçam de conferir essa nova história e depois vir aqui comentar o que acharam!

Bom findi! 😉

segunda-feira, 28 de maio de 2018

RESENHA: HOJE EU VENCI O CÂNCER - DAVID COIMBRA - EDITORA L&PM

Boa noite, pessoal!

Em abril/2018 vi notícias sobre o lançamento do livro “Hoje eu venci o câncer” de autoria do David Coimbra, o qual foi lançado pela L&PM:

"O jornalista, romancista e cronista David Coimbra se dedica aqui a provar que o otimismo e a vontade de viver podem ser uma prescrição eficiente no conjunto de medicamentos com que se enfrenta uma doença grave. Em primeiro lugar, não se deve nunca abdicar do direito de (con)viver com seus afetos e se dedicar aos bons amigos e à família; depois, é valorizar o dia a dia naquilo que ele tem de mais trivial, seja um nascer do sol ao lado do filho ou a singela aquarela de um poente tímido. Você pode estar em Porto Alegre, no Rio de Janeiro, em Dubai ou em Massachusetts, não importa. O essencial é viver o presente da melhor maneira possível, um dia após o outro, comemorando cada vitória."

Antes de adentrar na obra tenho que confessar que o David Coimbra está numa seleta categoria de autores que sempre faço questão de adquirir a obra. É um daqueles escritores que me dá prazer, isto é, a leitura de seus livros e sua narrativa sempre me faz bem!
"Eu estou vivo!
Foi por isso que decidi escrever esse livro que você tem diante dos olhos. Para falar da vida, não da morte.
E dessa curiosa experiência no limiar entre elas."

Desse modo, é evidente que, no momento que li a notícia sobre o lançamento, já havia decidido comprar o livro. No entanto, devido a minha pilha eterna de obras que serão lidas acabei demorando a desfrutá-lo.

Quando o David lançou “Uma Historia do Mundo” eu fiz a leitura em menos de 24hs e fui faceira buscar meu autógrafo na Feira do Livro... Claro que eram outros tempos e a vida era um pouco mais leve para me permitir isso, mas digo isso para registrar o quanto suas obras me satisfazem.

Não sei precisar exatamente o ano em que tomei ciência da existência do David Coimbra, mas tudo começou na juventude e na minha mania de ler o jornal de trás para frente buscando notícias sobre meu amado Grêmio.

Após um tempo buscava o jornal não apenas pelas notícias esportivas do meu clube, mas também para ler suas crônicas. Diante disso, não preciso nem dizer o quanto me senti feliz ao tomar conhecimento de que também poderia acompanha-lo através de livros.


Não sei explicar o que define nossas preferências ao longo da vida e por que gostamos do que gostamos, mas independente de ter um estilo literário diferente e concordar ou não com suas posições e convicções como jornalista sinto uma admiração pelo autor.

Há alguns escritores que conseguem pegar um assunto banal e corriqueiro, bem como sentimentos tão comuns da natureza humana e traduzi-los de um modo sublime para seus livros. Com sua escrita leve conseguimos rir das pequenas tragédias cotidianas e a quase nos ver como parte da história. É como se soubessem verdadeiramente o que está gravado na alma de seu leitor! 


Claro que essa é a minha humilde opinião, mas classifico autores como David Coimbra e Fabrício Carpinejar nessa categoria que citei acima. Cada um a seu modo e dentro de sua esfera de interesse escreve com maestria e simplicidade sobre a rotina diária, sentimentos, filhos, amores, futuro, futebol, isto é, pura e simplesmente sobre a vida. E por ser um tema que nos é tão próximo compartilhamos da alegria, da melancolia e da emoção de sua escrita.

Enfim, tal introdução é uma tentativa de explicar como me senti triste quando soube da notícia de sua doença ainda que seja uma pessoa fora do meu convívio pessoal e com a qual não tenho um contato direto. Evidente que há empatia pela situação do outro ser humano, mas era também uma sensação de que isso ocorria com um amigo meu... Não sei bem como expressar esse sentimento, mas garanto a vocês que não sou nenhuma psicopata que persegue autores e pessoas famosas! Hahaha

Mas voltando ao livro, é evidente que havia criado alguma expectativa devido ao assunto que seria abordado, mas o David me surpreende com a leveza de seu livro. Trata-se de uma rara combinação de uma realidade dura e honesta, devido a gravidade da doença, com um bom humor inteligente.



O livro é forte e trata da história do David, isto é, de como ele lidou com a descoberta do câncer com metástase. A narrativa intercala sua trajetória de vida com as crônicas que publicou em momentos difíceis de seu tratamento para recobrar a saúde.

“Quantos dias mais me cabem? Não sei. Felizmente não sei. Mas, sejam quantos forem, o que espero deles é poder terminá-los olhando o sol que se põe, talvez sorrindo para alguém que amo, talvez fazendo um brinde a vida, ou apenas dizendo para mim mesmo; tem sido bom”

Eu já havia lido as crônicas citadas no livro quando ele as publicou no jornal, mas preciso dizer que foi inevitável não me emocionar novamente. Principalmente com a crônica "O menino e a árvore", a qual considero de uma pureza sem igual:

"(...)
A brisa da manhã balançava as folhas verde-escuras e me dava preguiça. Mas percebi que o B agora ressonava, afastei devagar sua cabeça do meu peito e, com todo cuidado, me levantei. Fui à cozinha e preparei o café. Voltei à sala com a xícara na mão, caminhei até a sacada e pus-me a olhar para a grande árvore a poucos metros de mim. 

Olhava ora para as folhas que dançavam ao vento e ora para o menino que dormia. Do menino pequeno para a grande árvore, da grande árvore para o menino pequeno. Sorri. Do que mais precisava para me sentir feliz? Nada, nada. Salvo, talvez, saber que árvore é aquela, afinal."

Eu me emocionei na primeira vez que a li e depois quando a reli no livro... Tenho certeza que continuarei a me emocionar independentemente de quantas vezes a leia!

Enfim, eu indico esse livro para que vocês também possam fazer uma reflexão profunda ao perceberam o tanto de coisas que nos escapam na correria do dia a dia... Cada um tem a sua própria mazela a consumir os dias, mas não podemos perder a determinação e os laços de amizade que nos permitem enfrentar com alegria e esperança todas as situações. Mesmo diante da pior dificuldade o dia pode ser lindo, mas para isso tem que se querer ver e apreciar.

"Então, o que aprendi não foi nada grandioso. Ao contrário, aprendi que não são supostas glórias ou façanhas que vão me fazer feliz, e sim a soma de dias bons."

Bjs.

segunda-feira, 16 de abril de 2018

RESENHA: AS SOBREVIVENTES - RILEY SAGER - EDITORA GUTEMBERG

Boa noite, pessoal.

Quando 2018 começou um dos primeiros livros que separei para ler foi As Sobreviventes (Riley Sager) lançado pela Editora Gutenberg.

A sinopse prometia um suspense delicioso e para cativar ainda mais o leitor na capa do livro constava uma citação de Stephen King informando que era “o melhor thriller de 2017”. Por tal razão, em outubro/2017 comprei esse livro de autoria até então desconhecida por mim.

Imagem relacionadaSinopse: Há dez anos, a estudante universitária Quincy Carpenter viajou com seus melhores amigos e retornou sozinha, foi a única sobrevivente de um crime terrível. Num piscar de olhos, ela se viu pertencendo a um grupo do qual ninguém quer fazer parte: um grupo de garotas sobreviventes com histórias similares. Lisa, que perdeu nove amigas esfaqueadas na universidade; Sam, que enfrentou um assassino no hotel onde trabalhava; e agora Quincy, que correu sangrando pelos bosques para escapar do homem a quem ela se refere apenas como Ele. As três jovens se esforçam para afastar seus pesadelos, e, com isso, permanecem longe uma da outra; apesar das tentativas da mídia, elas nunca se encontraram. Um bloqueio na memória de Quincy não permite que ela se lembre dos acontecimentos daquela noite, e por causa disso a jovem seguiu em frente: é uma blogueira culinária de sucesso, tem um namorado amoroso e mantém uma forte amizade com Coop, o policial que salvou sua vida naquela noite. Até que um dia, Lisa, a primeira sobrevivente, é encontrada morta na banheira de sua casa com os pulsos cortados; e Sam, a outra garota, surge na porta de Quincy determinada a fazê-la reviver o passado, o que provocará consequências cada vez mais assustadoras. O que Sam realmente procura na história de vida de Quincy? Quando novos detalhes sobre a morte de Lisa vem à tona, Quincy percebe que precisa se lembrar do que aconteceu naquela noite traumática se quiser as respostas para as verdades e mentiras de Sam, esquivar-se da polícia e dos repórteres insaciáveis. Mas recuperar a memória pode revelar muito mais do que ela gostaria.

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Devido a minha pilha, sempre monstruosa, de livros pendentes de leitura resolvi deixar esse para o início do ano, mas estava bem ansiosa, pois havia visto excelentes críticas.

Comecei a leitura cheia de expectativa, mas para ser franca nas primeiras 80 páginas pensei que ia morrer de tédio. Eu achei o início do livro extremamente chato... Não conseguia suportar a protagonista, a qual não me causou qualquer simpatia ou interesse. Garota mala e totalmente sem graça que parece um fantoche na mão de uma estranha!

Não conseguia acreditar que essa pessoa tinha sobrevivido ao ataque para ser tão enfadonha.

Diante isso, quando atingi a página 100 simplesmente abandonei a leitura e acabei me distraindo com outros 05 livros, os quais foram excelentes. Tentei recomeçar, mas não fluiu.

No entanto, esse final de semana recomecei a batalha e acabei por concluir a leitura.

“A floresta tinha garras e dentes.”

A sobrevivente Quincy Carpenter é a protagonista da obra e o livro se intercala entre o seu presente e narrativa envolvendo o fatídico massacre do qual escapou. Logo, a narrativa de As Sobreviventes é feita em primeira pessoa quando fala do presente de Quincy e em terceira pessoa conforme vamos descobrindo o que aconteceu no Chalé Pine.

A mocinha não se lembra dos detalhes do que aconteceu na cabana em que passava um fim de semana com os amigos tendo apenas lembranças do início do final de semana e da sua trágica fuga do assassino.

“Você não pode mudar o que aconteceu.
A única coisa que pode controlar é a maneira como lida com isso.”

Além da protagonista somos apresentados a Lisa Milner e Samantha Boyd, outras duas mulheres que também sobreviveram a enormes tragédias, e juntamente com Quincy ganharam por parte da mídia o nome de Garotas Remanescentes.

Quincy não gosta desse nome e de saber que faz parte desse seleto grupo, razão pela qual busca desesperadamente demonstrar que superou o ocorrido e que a normalidade reina em sua vida.

“’Garota Remanescente’ é uma expressão que se refere à última mulher a sobreviver no final de um filme de terror. Pelo menos, foi isso que me disseram.”

A história começa com Lisa morta, em razão de um suicídio, motivo pelo qual Sam bate à porta de Quincy para saber como ela está e para que ambas se apoiem. A partir da convivência entre Quincy e Sam vamos acompanhando uma tentativa de busca pela memória perdida da protagonista a fim de que se descubra a verdade acerca da tragédia do Chalé Pine.

Como já comentei do meu ponto de vista a história demora a entrar num ritmo interessante, pois durante boa parte do livro só há uma abordagem acerca do relacionamento esquisito de Quincy e Sam. Há breves fugas dessa temática a partir de interações com Jeff e Coop, respectivamente, o namorado de Quincy e o policial que a salvou, mas na maior parte do tempo temos Sam desesperada para que a outra recorde o que houve no Chalé Pine.

“Sam quer que eu me lembre.
Só não entendo por quê.”

As partes que mais me interessaram envolveram a narrativa do passado, isto é, quando a história envolvendo o Chalé Pine era apresentada. Acredito que o livro teria sido muito mais interessante se esse espaço fosse mais explorado.

Eu acreditava que a temática abordada tinha boas chances de render uma excelente história, mas considero que o livro teve bem mais situações esdrúxulas do que positivas.

Sinceramente, por mais que eu saiba que há certo fascínio das pessoas por grandes tragédias e seus assassinos e sobreviventes não me fez nenhum sentido a perseguição que a Quincy, Lisa e Sam sofrem por parte da imprensa e o tal apelido de Garotas Remanescentes. As três não eram amigas e foram vítimas de crimes diversos que ocorreram em épocas diferentes, mas estranhamente quando acontece algo com uma delas a imprensa corre atrás das demais... Desculpem-me, mas não faz sentido!

“Demos muito azar, querida. A vida nos engoliu, depois cagou e todo mundo só quer que a gente supere e aja como se nada tivesse acontecido.”

Além disso, tenho que destacar que a Quincy pensa viver uma vida normal, mas somos apresentados a seus pensamentos de modo que tomamos ciência de que ela possui medo até de pronunciar o nome do assassino de seus amigos. Desse modo, não me parece ter qualquer sentido o fato dela abrigar Sam em sua casa, eis que era uma total desconhecida. E muito menos, entendo como possível as aventuras noturnas que as duas passam a exercer no Central Park.

Sinceramente não tenho como acreditar que uma vítima de crime violento, a qual tem pesadelos com o crime e toma calmante iria brincar de Batman & Robin, durante as madrugadas, com uma completa estranha. Não vou adentrar profundamente na questão para não dar spoiler, mas achei isso muito sem sentido.

Admito que o final do livro foi interessante, mas ainda assim, enquanto as últimas 60 páginas se desenrolavam, eu já conseguia antever o elemento surpresa que seria apresentado... O autor fez um esforço final para trazer uma reviravolta, mas de uma forma tão simplória que achei bem previsível. Por tal razão, do meu ponto de vista a melhora final não foi suficiente para que eu considerasse válida a afirmação feita pelo Stephen King na capa da obra.

Sei que gosto é algo muito pessoal, mas realmente não consigo entender tantos comentários positivos que li quanto a esse livro.

No entanto, meus queridos amigos, acho que toda a discussão é válida motivo pelo qual espero ver a opinião de vocês por aqui.

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quinta-feira, 12 de abril de 2018

DICA: KARIN SLAUGHTER

Olá pessoal!

Sei que prometemos um retorno impactante para 2018, mas as vicissitudes da vida às vezes alteram o que havíamos planejado!

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Bom, mas largando as desculpas de lado estava pensando sobre qual dos livros que li nesse início de ano iria elaborar uma resenha... Já havia até escolhido a obra quando acabei assinando a TAG Inéditos.

Já andava namorando a ideia de assinar a TAG Experiências Literárias, mas não era toda obra da atual Tag Curadoria que me interessava. No entanto, eis que eles criaram a TAG Inéditos, a qual vai trazer para os associados best-sellers de sucesso que são inéditos no Brasil.

Graças a eles eu acabei lendo um livro maravilhosooooo de uma autora que estava a muito tempo curiosa de conhecer. Depois de ler essa obra fiquei com raiva de mim por não ter apreciado o talento dessa escritora antes!

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Deixando os rodeios de lado vamos a autora: Karin Slaughter!

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É sério pessoal! Estou encantada.

Eu tinha 06 amores nessa vida e estou indo para o 7º graças a esse livro da TAG! Sou apaixonada por Stephen King, Agatha Christie, Gabriel García Márquez, Tess Gerritsen, Patricia Cornwell e David Coimbra.

Bem, mas voltando a Slaughter... Trata-se de uma escritora americana de ficção policial, nascida na Geórgia, a qual já foi publicada em 36 idiomas. Possui mais de 35 milhões de cópias vendidas em todo o mundo e seus dezesseis romances incluem os livros de Grant County  e Will Trent , bem como a cidade de Cop Edgar  e o  romance best - seller do New York Times Pretty Girls .

A escrita de Karin Slaughter não é para qualquer pessoa, pois traz a brutalidade de uma forma bem real e impactante. No entanto, sua leitura é viciante! Fazia muito tempo que não lia me sentindo constantemente tensa e tão próxima das personagens. Amei suas descrições, visto que me proporcionaram uma excelente percepção do desenrolar das cenas: tinha a nítida sensação de que estava lá assistindo o que ocorria.

Nos próximos dias pretendo apresentar uma resenha dessa autora para vocês, mas por enquanto fica minha sugestão de leitura! 

Bibliografia:

A série do Condado de Grant
Cegos (2001)
Kisscut (2002)
Um fraco medo frio (2003)
Indelével (2004)
Faithless , (2005)
Além do alcance (2007), privilégio da pele (título BRITÂNICO)

A série Will Trent
Tríptico (2006)
Fraturado (2008)
Desfeita (2009), Genesis (UK / Australia title)
Quebrado (2010)
Caído (2011)
Capturado (2012, ebook novella)
Criminoso (2012)
Busted (2013, ebook novela)
Invisível (2013)
A mulher mantida (2016) [3]

Outros livros
Como um charme (2004; editor)
Martin Misunderstood (2008)
Espinho em meu lado (2011; ebook novella)
Cop Town (2014)
Cabelo Loiro, Olhos Azuis (2015)
Garotas Bonitas (2015)
A boa filha (2017)
Última Respiração (2017)
Pedaços Dela (2018)

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