sexta-feira, 28 de junho de 2019

28 de junho – Dia do Orgulho LGBTI - 5 MELHORES LIVROS SOBRE A TEMÁTICA LGBTI

O 28 de junho é o Dia do Orgulho LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e pessoas intersex). A é data celebrada mundialmente e marca um episódio ocorrido em Nova Iorque no ano de 1969. Naquele dia, as pessoas que frequentavam o bar Stonewall Inn reagiram a uma série de batidas policiais que eram realizadas ali com frequência em razão de se tratar de um local frequentado por gays, lésbicas e trans.

O levante contra a perseguição da polícia aos frequentadores do local durou mais duas noites e, no ano seguinte, resultou na organização na 1° Parada do Orgulho LGBT, realizada no dia 1° de julho de 1970, para relembrar o episódio. 



Como já disse o grande Lulu Santos "consideramos justa toda forma de amor", bem como achamos fundamental o respeito e a empatia com os outros. Devemos sempre buscar um modelo de sociedade no qual a diversidade, os direitos e a vida de todos sejam respeitados. 

Pensando em espalhar conhecimento a fim de inspirar a empatia e a tolerância elaboramos uma lista com 5 melhores livros com temática LGBT.

Obviamente que a lista é feita com base na nossa opinião a partir dos livros que lemos, razão pela qual estamos totalmente abertos a sugestões de vocês para no futuro quem sabe fazer a lista dos 15 ou 20 melhores!

Se entreguem a essas histórias, pois amor é sempre amor!


1. O quarto de Giovanni, de James Baldwin

Sinopse: Lançado em 1956, o segundo romance de James Baldwin é uma obra-prima da literatura americana. Com pinceladas autobiográficas, o livro trata de uma relação bissexual ao acompanhar David, um jovem americano em Paris à espera de sua namorada, Hella, que por sua vez está na Espanha. Enquanto ela pondera se deve ou não se casar com David, ele conhece Giovanni, um garçom italiano por quem se apaixona. 
Se em O sol também se levanta Ernest Hemingway retrata um grupo de americanos em uma Paris boêmia e fervilhante, O quarto de Giovanni explora, na mesma cidade, as agruras de personagens que enfrentam o vazio existencial ao perceber a fragilidade dos laços e as frustrações de seus desejos. 
Com tradução de Paulo Henriques Britto, o livro inclui apresentação de Colm Tóibín e posfácio de Hélio Menezes.



Ficha Técnica
Título original: GIOVANNI'S ROOM
Tradução: Paulo Henriques Britto
Capa: Daniel Trench
Páginas: 232
Formato: 14.00 X 21.00 cm
Peso: 0.293 kg
Acabamento: Brochura com Orelha
Lançamento: 03/08/2018
ISBN: 9788535931327


2. Com amor, Simon, de Becky Albertalli

Sinopse: Simon Spier tem dezesseis anos e é gay, mas não conversa sobre isso com ninguém. Ele não vê problemas em sua orientação sexual, mas rejeita a ideia de ter que ficar dando explicação para as pessoas — afinal, por que só os gays têm que se apresentar ao mundo? Enquanto troca e-mails com um garoto misterioso que se identifica como Blue, Simon vai ter que enfrentar, além de suas dúvidas e inseguranças, uma chantagem inesperada.









Ficha técnica:
Tradução: Regiane Winarski
Páginas: 272
Gênero: Ficção
Formato: 14 x 21 x 1,6
ISBN: 978-85-510-0305-3
E-ISBN: 978-85-8057-893-5
Lançamento: 09/03/2018
Editora: Intrínseca


3. Me chame pelo seu nome, de André Aciman

Sinopse: A casa onde Elio passa os verões é um verdadeiro paraíso na costa italiana, parada certa de amigos, vizinhos, artistas e intelectuais de todos os lugares. Filho de um importante professor universitário, o jovem está bastante acostumado à rotina de, a cada verão, hospedar por seis semanas na villa da família um novo escritor que, em troca da boa acolhida, ajuda seu pai com correspondências e papeladas. Uma cobiçada residência literária que já atraiu muitos nomes, mas nenhum deles como Oliver.

Elio imediatamente, e sem perceber, se encanta pelo americano de vinte e quatro anos, espontâneo e atraente, que aproveita a temporada para trabalhar em seu manuscrito sobre Heráclito e, sobretudo, desfrutar do verão mediterrâneo. Da antipatia impaciente que parece atravessar o convívio inicial dos dois surge uma paixão que só aumenta à medida que o instável e desconhecido terreno que os separa vai sendo vencido. Uma experiência inesquecível, que os marcará para o resto da vida.

Com rara sensibilidade, André Aciman constrói uma viva e sincera elegia à paixão, em um romance no qual se reconhecem as mais delicadas e brutais emoções da juventude. Uma narrativa magnética, inquieta e profundamente tocante.

Ficha técnica:
Tradução: Alessandra Esteche
Páginas: 288
Gênero: Ficção
Formato: 14 x 21 x 1,6
ISBN: 978-85-510-0273-5
E-ISBN: 978-85-510-0274-2
Lançamento: 05/01/2018
Editora: Intrínseca


4. A garota dinamarquesa, de David Ebershoff

Sinopse: Greta precisava finalizar o retrato da mezzo-soprano Anna Fonsmark, que acabara de cancelar a sessão por causa de um ensaio. Ela então pediu ao marido Einar Wegener um pequeno favor. “Preciso de um par de pernas... E pensei comigo mesma que as suas talvez servissem... Você se incomoda de vestir as meias dela? E os sapatos?”, perguntou. Assustado e excitado ao mesmo tempo, Einar, depois de rogar por segredo, relaxou e começou a puxar a meia por cima da panturrilha. Nesse dia, ano de 1925, nascia Lili Elbe, uma espécie de alter ego feminino do pintor. O que começou como mera brincadeira acabou se tornando uma rotina para o casal: Einar passa a se vestir cada vez mais como Lili, por quem Greta se vê estranhamente atraída. História de amor surpreendente entre uma mulher brilhante, generosa e à frente do seu tempo, e um homem que ousou seguir o seu desejo mais profundo, A garota dinamarquesa foi adaptado para o cinema, com Eddie Redmayne e Alicia Vikander no elenco.

Inspirado na história real do pintor dinamarquês Einar Wegener e sua esposa, David Ebershoff escreveu uma obra de ficção, como define em nota no final do livro. “Escrevi o romance a fim de explorar o espaço íntimo que definia esse casamento incomum. Estas páginas contêm alguns fatos importantes acerca da transformação de Einar, mas os detalhes da história são invenções da minha imaginação”, afirma Ebershoff. O resultado é um romance inquietante sobre uma inusitada e sincera história de amor e um retrato de um dos primeiros transexuais a passar por uma cirurgia de mudança de sexo no mundo. Publicado pela Rocco em 2002, antes da questão de gênero ocupar a pauta do dia, A garota dinamarquesa retorna às prateleiras com novo projeto gráfico, capa com o pôster do filme e posfácio assinado pelo autor.

A pintura de Greta floresce tendo Lili por musa. Seu trabalho chama a atenção de um conceituado marchand francês, e o casal se muda para Paris. Na permissiva atmosfera do entre guerras, Lili sente-se liberada, tornando-se progressivamente o par de Greta em suas aparições públicas. À medida que Einar desaparece da lembrança, eles percebem que uma escolha terá de ser feita. Greta conhece um cirurgião na Clínica Municipal Feminina de Dresden disposto a tentar uma operação para mudança de sexo. Einar vai à Alemanha para se tornar, de uma vez por todas, Lili Elbe.

A garota dinamarquesa retrata uma quase esquecida história de amor entre um homem que descobre sua verdadeira sexualidade e uma mulher disposta a se sacrificar por ele, tendo como pano de fundo o glamour e a decadência da Europa das décadas de 1920 e 1930. Trama ousada, inquietante, narrada com elegância e sutileza únicas.

Ficha técnica:
Tradução: Paulo Reis
Páginas: 368
Formato: 14 x 21 cm
Gênero: Ficção
ISBN: 978-85-68432-44-0
Lançamento: 2016
Editora: Fábrica231

5. Azul é a cor mais quente, de Julie Maroh

Sinopse: Tradução da novela gráfica "Le bleu est une couleur chaude", da francesa Julie Maroh. O livro conta a história de Clementine, uma jovem de 15 anos que descobre o amor ao conhecer Emma, uma garota de cabelos azuis. Através de textos do diário de Clementine, o leitor acompanha o primeiro encontro das duas e caminha entre as descobertas, tristezas e maravilhas que essa relação pode trazer. A novela gráfica foi lançada na França em 2010, já tem diversas versões, incluindo para o inglês, espanhol, alemão, italiano e holandês, e ganhou, em 2011, o Prêmio de Público do Festival Internacional de Angoulême. Além disso, foi filmada em 2012 pelo franco-tunisiano Abdelatiff Kechiche e levou a Palma de Ouro, prêmio mais importante do Festival de Cannes. Em tempos de luta por direitos e de novas questões políticas, Azul é a cor mais quente surge para mostrar o lado poético e universal do amor, sem apontar regras ou gêneros.


Ficha técnica:
Assunto: Quadrinhos e Humor
Ano de Publicação: 2013
Coleção: HQ
Edição:1
Páginas:160
Formato:18,0 x 25,5 x 1,5
Acabamento:Brochura
ISBN:9788580631258
Editora: Martins Fontes

O que vocês acharam da lista? Comentem e dêem suas sugestões!

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