Hoje trouxe para vocês uns lançamentos da Editora Objetiva!
Espero que gostem!
Arnaldo Jabor Crítica e Ensaios 216 páginas Preço: R$ 29,90 |
No livro, o autor lança sua ironia costumeira e seu olhar cinematográfico para uma variada galeria de tipos. Há o menino que equilibra bolas de tênis no sinal e provoca uma mescla de sensações, como incômodo, culpa, impotência, compaixão, irritação e desesperança. Há também o dono da clínica onde morreram dezenas de pacientes, autor de máximas como “miséria é mercado” e “quem não mata não vive”. E há ainda o mendigo de quem se esperam filosofias de vida e só se ouvem resmungos sem sentido, frases cifradas e risos debochados.
O malabarista mistura denúncias de mazelas sociais, análises políticas, confissões sexuais, memórias de infância e lembranças afetivas. Jabor consegue focalizar da base ao topo da pirâmide, traçando um painel variado do país, do mundo e dos sentimentos humanos.
David Abulafia Tradução: Cassio de Arantes Leite História Lançamento: 01/07/2014 768 páginas Preço: R$ 69,90 |
Sinopse: Por mais de 3 mil anos, o mar Mediterrâneo foi um dos grandes centros da civilização. Dos tempos de Troia a meados do século XIX, as atividades humanas no mar e em seu entorno moldaram decisivamente o curso da história. O grande mar é o primeiro relato completo do que aconteceu no Mediterrâneo e imediatamente ao seu redor, da construção dos misteriosos templos de Malta, por volta de 3500 a.C., à recente reinvenção da costa como destino turístico.
O foco do livro está nos lugares e nos indivíduos, mostrando o grau em que os seres humanos afetaram este ambiente extraordinário. David Abulafia descreve as fervilhantes cidades portuárias que foram particularmente influentes e representativas durante certos períodos — cidades como Amalfi, Alexandria, Veneza, Trieste e Salônica —, as quais, ele argumenta, prosperaram por conta de sua habilidade em permitir que diferentes povos, religiões e identidades coexistissem, às vezes dentro de espaços bastante limitados, até o século XX.
O Grande Mar engloba extraordinários período de tempo e geografia, de Gibraltar a Jaffa, de Gênova à Túnis. Em vez de impor uma falsa unidade no mar e na atividade humana que ele sustentou, o livro enfatiza a diversidade — étnica, linguística, religiosa e política —, e traça como ele se tornou “provavelmente o mais vigoroso espaço de interação entre diferentes sociedades da face da Terra”. O autor não fala de política ou de guerra, mas fundamentalmente de seres humanos.
Tony Judt Tradução: Otacílio Nunes História, Crítica e Ensaios e Crônicas 296 páginas Preço: R$ 39,90 |
Sinopse: Albert Camus, Raymond Aron e Léon Blum, três intelectuais franceses muito distintos entre si, têm em comum a coragem de ter defendido suas convicções frente à visão dogmática dominante da esquerda.
Em O peso da responsabilidade, Tony Judt, um dos mais respeitados historiadores contemporâneos, se vale destas figuras para examinar questões cruciais na história da sociedade francesa contemporânea — o antissemitismo e o dilema da identidade judaica, o momento marxista no pensamento francês, os traumas da descolonização e as disputas insidiosas entre direita e esquerda. A crítica contundente de Blum ao governo de Vichy, o papel de Camus na Resistência e na guerra da Argélia e a oposição de Aron à aceitação superficial da utópica promessa do comunismo por parte de muitos intelectuais também são alguns dos eixos deste livro.
O livro desafia o relato convencional sobre o papel dos intelectuais precisamente porque na França eles tinham importância, porque podiam moldar a opinião pública e influenciar políticas. Em Léon Blum, Albert Camus e Raymond Aron, Judt encontra três homens que se posicionavam contra a corrente de seu tempo e demonstravam uma coragem e uma responsabilidade na vida pública que superavam em muito seus contemporâneos. As três abordagens biográficas apresentadas pelo autor combatem numerosos clichês que ainda pesam sobre a história da esquerda na França.
Regina Zilberman Crítica e Ensaios 200 páginas Preço: R$ 41,90 |
Sinopse: Escrever para crianças sempre foi um desafio — para quem escreve, ilustra e também para quem apresenta o livro a este público tão especial. Como conquistá-lo? Que recursos são necessários para fazer do primeiro livro algo inesquecível? E como este desafio foi vencido no Brasil?
Apesar de ter pouco mais de cem anos, a literatura infantil brasileira rapidamente soube mostrar a que veio. Conquistou leitores, emocionou gerações e criou um espaço nobre nas prateleiras dos leitores jovens. Quando uma criança lê nomes como Monteiro Lobato — o grande marco —, Henriqueta Lisboa, Ruth Rocha, Ana Maria Machado, Sylvia Orthof, Lygia Bojunga ou João Carlos Marinho, entre tantos outros, ela sabe que um pacto foi selado. Um pacto lúdico, em que a diversão leva ao conhecimento.
Como e por que ler a literatura infantil brasileira, da respeitada professora Regina Zilberman, é uma deliciosa reflexão sobre os matizes deste pacto. Não importa se é poesia, teatro, fábula, conto, história oral ou novela juvenil. O importante é oferecer às crianças a chave da sua brasilidade.
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