Confesso que
nunca havia lido um livro policial antes.
Nada dessa
coisa de policia procurando bandido e assassinos, eles nunca chamaram minha
atenção. Pois bem, eis que um dia eu fui a um encontro literário sobre leitura
policial. Um dos autores sobre o qual falaram foi James Patterson. Uma amiga que foi
comigo, disse que não era muito fã dele, que ele era uma máquina de lançar
livros, dai pensei: Um autor não pode lançar tantos livros assim por ano. Esse
sacana (-_-) não escreve sozinho.
Depois
fiquei sabendo que ele trabalha com co-autores, ou seja, ele passa o que quer
da historia, faz um pequeno resumo, um rascunho e depois deixa com o co-autor
que escreva o restante.
No começo achei que notaria algo, entre o
pensamento, conceito, raciocínio dele para o do co-autor, mas nada. Achei o
livro muito bem escrito e bem traduzido. E a co-autora desse livro, a Liza Marklund tem livros de sua autoria, que já estão em minha lista.
Estes são
alguns deles:
Mas agora chega de papo e bora falar dos Assassinos do
Cartão Postal:
Comecei a
ler e já tomei um tapa na cara com o primeiro assassinato.
Planejado e arquitetado
em todos os detalhes. Os
assassinos?
Perfeitos, espertos,
convencidos e totalmente abusados.
"Nós poderíamos ir pra casa. Saímos enquanto estamos ganhando e nos aposentaríamos como lendas."
"Lendas... Sempre morrem jovens. Mas nós não"
Eles são como todos os assassinos :Não tem
cara de assassinos.
Os assassinatos acontecem em vários países, e em cada país, antes
de cada assassinato eles enviam um cartão postal para algum jornalista da cidade.
Em cada cidade os assassinos escolhem um casal, jovem e apaixonado que tem
seus sonhos e sua viagem romântica fatalmente
interrompidos.
E então aparece
Jacob, é um policial rabugento, focado, experiente e que geralmente está com a razão e ele
tem algo sexy, adoro homens brutos do jeitinho dele *.* . Ele está atrás dos assassinos, seguindo seus
rastros de sangue e morte. Até
que chega a Suécia.
E eu sinto que os policiais de lá não curtem muito os
americanos:
“-Vincent van Gogh, conhece ele?”“-Sou americano, não um bárbaro.”
Na Suécia, os assassinos comentem mais um crime, mas infelizmente a polícia Sueca não tem muita prática com assassinatos...(um pequeno protesto da autora quanto a policia de seu país.)
“-Meu Deus, o que é isso? Hora das perguntas na escola dominical?
Façam alguma pergunta dura, porra!”
Na Suécia, Jacob vê
que ele tem a oportunidade, que é o
momento em que ele poderá finalmente triunfar, mas ele precisa de ajuda, então
ele se junta com a jornalista Dessie, uma mulher que adora andar pela cidade em
sua bicicleta com cestinho e que nunca consegue terminar seu doutorado. Mas, não
se deixem enganar pela garota da
bicicletinha, ela é esperta, inteligente, corajosa – adorei ela.
O livro tem capítulos pequenos, isso me irritou no começo, já que alguns capítulos tinham uma página. Mas gosto de livros que mostram o ponto de vista de vários personagens, e neste é intercalado entre o Jacob, Dessie e os assassinos. E isso me conquistou.
Então você vai lendo
o livro e se perguntando, porque, porque, porque eles matam? Porque os catões, porquê? Muitas perguntas, muita investigação.
É escrito de forma inteligente e com uma historia que se desenrola rápido, ela tem pique e quando você percebe, se sente no meio da história junto com os investigadores.
Adorei o livro, não posso dizer que foi o melhor livro
policial que li porque esse foi meu primeiro, mas certamente está entre o
melhor livro que li este ano, fiquei a madrugada lendo, não conseguia larga-lo.
Eu gritava como Jacob, me virava na cama o tempo todo enquanto lia, meu coração
disparava...
Esse livro despertou minha
curiosidade, minha raiva, compaixão, carinho,
romance...
Agora é caçar mais livros policiais para ler.
Dicas? Estou aceitando.
xoxo
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