segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Resenha: Se eu ficar / If i stay (Gayle Forman) - Editora Novo Conceito

Oi gente! =)

Hoje de tarde terminei de ler If i stay e tive que vir correndo contar para vocês!

A primeira coisa que me chamou a atenção em "Se eu ficar" foi a capa! Não sei explicar o que senti, mas sabia que precisava ler esse livro.
 
Fui fazer uma pesquisa e descobri que seria lançado o filme no início de setembro! Confesso que não resisti... Adoro filmes inspirados em livros! Ok, nem sempre dá certo, mas gosto de ser otimista! Hehehe
 
Li o livro e já aproveitei o final de semana para ver o filme! Claro que os livros sempre possuem mais detalhes, mas achei o filme muito bom! Ainda que você possa não concordar com os acontecimentos não há como não se envolver na delicadeza da história...
 
 
O livro nos apresenta a história de Mia Hall, adolescente de 17 anos, meio tímida e violoncelista muito talentosa que mora com seus pais e irmão. A jovem sempre se sentiu meio deslocada em sua família, pois gostava de música clássica e era mais reservada enquanto seus pais são super descolados e seu irmão tão comunicativo quanto eles. Seu pai, Danny, era baterista numa banda de rock, mas largou tudo para se tornar professor de inglês quando a família aumentou. Já sua mãe, Kat, mantém aquele ar de "jovem rebelde" e se tornou uma  mãezona despachada. Ambos são divertidos e protetores, mas acima de tudo se esforçam para que os filhos sejam felizes! A família se completa com Teddy, o irmão menor de Mia. A relação deles é harmoniosa, tão suave e linda quanto as músicas que Mia toca.
 
Não há nada de extraordinário nessa família, mas garanto que a leveza, o amor e a alegria que os une fará com que você se apaixone por essa história!
 

"Se eu ficar. Se eu viver. A Escolha é minha."

 
 
 
A história começa nos contando sobre uma manhã de neve, na qual as aulas são canceladas e Mia, Tommy e  seu pai são liberados de suas atividades. A mãe, achando injusto não participar da diversão, liga para o trabalho fingindo estar doente e também acaba ficando em casa. Assim, decidindo a aproveitar o dia, Mia sai com sua família num passeio de carro que, infelizmente, acaba em tragédia.
 
No trajeto, Mia está concentrada em Beethoven e pensando nas mudanças em sua vida - Adam e uma possível ida para a escola de música Juilliard - quando um acidente acontece. O acidente é violento e ocorre logo nas primeiras páginas do livro. Num primeiro momento Mia não entende muito bem o que aconteceu, pois ainda consegue escutar a música.
 
 
Ao levantar vê que não está machucada e sai a procura de sua família. O acidente somente começa a fazer certo sentido quando Mia, pensando ser Teddy, segura o braço de uma pessoa e pela pulseira - presente de seu namorado Adam - descobre ser seu corpo machucado jogado na neve. Ela não entende o que está acontecendo e ao longe escuta as ambulâncias se aproximando. Ao tentar falar com as pessoas ao seu redor ninguém reage: é como se ela fosse invisível!
 
Enquanto vê seu corpo ser levado pela ambulância, Mia tenta entender se está viva ou morta!

Mia está extremamente machucada, mas o mais estranho é que ela não está sentindo nada! E isso ocorre justamente porque ela está acompanhando tudo o que aconteceu do lado de fora de seu corpo.

Após várias cirurgias e suspensa entre a vida e a morte, Mia vai tentando entender o que aconteceu com sua família. A  partir desse ponto somos conduzidos pela vida da garota, com flashbacks que nos mostram seu dia a dia, a vida em família, a descoberta do primeiro amor, a paixão pela música, os planos para o futuro e todos os sentimentos que compões a jovem.
 

 
A partir desses relatos, Mia vai relembrando os momentos mais especiais de sua vida enquanto decide se quer desistir de tudo ou lutar para continuar viva. Desta maneira, nos tornamos espectadores do presente e do passado da violoncelista que está perdida entre a linha que separa a vida da morte.
 
Conhecer um pouco da vida de Mia enquanto ela relembra seu passado e sofre com a nova realidade acaba nos deixando em dúvida também... Nos angustiamos com sua luta para tomar a decisão, pois também não sabemos se ela deve ficar ou partir!
 

A história flui com muita naturalidade e quando você nota já está nas páginas finais. Embora o assunto seja de certa forma pesado a autora conseguiu transformar numa leitura agradável que em muitos momentos nos deixa emocionados!
 
Uma das coisas que mais gostei no livro foi a forte presença da música! Danny e Kat são roqueiros e Adam e Mia foram unidos pela música... Até a edição do livro acabou sendo trabalhada com notas musicais em todas as páginas o que a deixou muito charmosa!

Eu sentia como se não fizesse parte da minha família e agora era como se eu não pertencesse ao mundo do Adam, exceto pelo fato de que, diferentemente da minha família, que tinha um vínculo comigo, Adam havia me escolhido. E isso eu não conseguia compreender. Por que ele se apaixonou por mim? Não fazia o menor sentido. Sabia que a música, acima de tudo, foi o que nos uniu, o que nos colocou no mesmo lugar, de maneira que pudéssemos nos conhecer melhor. E sabia que o Adam adorava a maneira como eu me envolvia com a música e que ele entendia o meu senso de humor que era tão negro que era quase impossível de se compreender, conforme ele mesmo dizia.

Claro que por ter visto o filme me ocorrem várias comparações e algumas quero deixar registradas... Em 99,9% dos casos sempre gosto mais do livro do que do filme - minha exceção fica com O Advogado do Diabo que achei o filme muito melhor.
 
 

Só que no caso de "Se eu ficar" cheguei a conclusão de que o livro e o filme se completam, isto é, pude compreender e até gostar de certos personagens depois de ler o livro e ver o filme. Adam, por exemplo, me causou uma grande antipatia no livro. Não vou entrar em detalhes para não estragar a leitura, mas o namoro me parecia meio chato e surreal no livro. No entanto, o Adam do filme é o namorado que eu esperava para uma garota meiga como Mia. Já a melhor amiga Kim me pareceu muito apagada no filme. Gostei muito mais da Kim do livro.
 
 

Enfim, o que considerei o grande ponto positivo do filme é que me apaixonei pela família Hall e pela  banda de rock do Adam, e adorei o modo como ele e Mia se completam de uma forma única através do rock e da música clássica.
 
O ponto negativo do filme - e não me interpretem mal - é que fiquei desejando mais do livro! Não estou dizendo que o livro não é bom, pois ele é... Só que o filme me fez desejar mais!

O livro terá uma continuação, a qual já estou ansiando por ler: "Para onde ela foi"!
 
Eu li a edição lançada pela Editora Novo Conceito, mas em 2009 "Se eu ficar" havia sido publicado no Brasil pela Editora Rocco. Ainda não vou falar nada do segundo livro, mas a edição da Novo Conceito traz um trecho do segundo livro e entrevistas com os interpretes de Mia e Adam (Jamie Blackley e Chloe Grace Moretz).
 
 
Boas leituras!
 
Bjus.

 
 

2 comentários:

  1. Hey hey!!
    Estou atrasada, mas ainda fazendo uma resenha do livro e do filme !
    Concordo com muitas coisas, porém, eu fiquei a desejar mais do filme. Seilá, eu gostei e berrei - como sempre -, mas houve umas cenas que eram as minhas preferidas do livro, e que infelizmente não estavam no filme :/

    Muito legal sua resenha ! ^.^ Gostando bastante do blog!

    xoxo

    acoffeeholicslife.blogspot.com.br

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    1. Oi Ann!

      Não consegui definir qual é melhor! Acho que o filme não captou a mesma intensidade do livro, mas sempre fico com a impressão que os livros são melhores... Hehehe

      Estou com o "Para onde ela foi" na pilha de leitura! Espero colocar a leitura em dia logo! :D

      Que bom que você está gostando do blog... \o/ Mega feliz por aqui! :)

      Volte mais e mais vezes... hehehe

      Bju, bju :*

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